Abordagem Biopsicossocial para Dor

O paciente com dor é levado ao repouso achando que não se mover pode reduzir o quadro de dor e passa assim a temer o movimento, o que chamamos de Cinesiofobia. Esta alteração do sistema de crenças, ao nível do Sistema Nervoso Central, faz com que áreas cerebrais entendam o movimento como uma ameaça e assim produzam mais dor quando o paciente tenta se mover. A saída, de acordo com pesquisas científicas que amparam o modelo Biopsicossocial, é orientar, encorajar e educar a pessoa com dor a manter todos os movimentos que produzam pouca ou nenhuma dor e, aos poucos, de forma lenta e gradual aumentar a mobilidade.

Medo e Evitação

O fruto da Cinesiofobia é a Evitação. Com medo que o movimento provoque dor, o paciente evita se mexer, andar, correr, dobrar a coluna para frente, entre outros movimentos que ele acha produzir dor. Fato é que quase sempre estes movimentos não provocam a dor, a imobilidade acontece pelo fato de ter medo que doa.
O problema é que não se movimentar perpetua e cronifica a dor, dado cientificamente já comprovado. Ao optar não se mover deixa-se de contrair a musculatura e isso leva à fraqueza, hipotrofia e perda de massa muscular o que alimenta progressivamente a piora do quadro.

Catastastrofização e Hipervigilância

O paciente com dor geralmente tende a acreditar que a dor é algo incapacitante e terrível. Esta sensação leva a um descompasso emocional, traz tristeza, depressão, ansiedade e insônia. Tudo isso faz desenvolver a Catastrofização e a Hipervigilância, onde o problema é potencializado e o paciente passa a se preocupar muito com a dor acreditando que é realmente fruto de um “problema”.
No Modelo Biopsicossocial o paciente é analisado fisicamente, emocional e socialmente. Questionários específicos são aplicados para diagnosticar as alterações funcionais geradas pela dor. As alterações de comportamento doloroso, medo do movimento, ansiedade e depressão também são diagnosticadas através de questões específicas.

Start Back, Oswestry, Lysholm, FABQ, Dash, Orebo, entre outros, são algumas das ferramentas que utilizamos clinicamente para diagnóstico, com eficiências comprovadas e validadas por pesquisas científicas.
Dependendo do grau de acometimento emocional identificado no diagnóstico através do Modelo Biopsicossocial, este paciente deverá também ser acompanhado por um profissional Psicoterapeuta e algumas vezes por um Médico. Em nossa equipe temos uma Psicóloga também especialista neste assunto, o que nos confere a possibilidade de uma abordagem em equipe, totalmente apropriada a fim de obter melhores resultados no tratamento da dor crônica ou persistente.

Chega de sentir dor!! Agende já a sua consulta e venha cuidar da sua saúde no Instituto Rodrigo Fortes!!

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